Falta de uma boa noite de sono e seus efeitos
Na postagem de hoje, vamos falar sobre o sono e tirar algumas dúvidas comuns que geralmente existem em relação à quantidade de horas dormidas e como sabemos quanto tempo precisamos descansar para ter nossas energias renovadas.
Nós sabemos que durante o sono, o corpo executa muitas funções importantes relacionadas à memória, atenção, imunidade, controle do apetite, além de inúmeras outras que ainda estamos conhecendo, por isso dormir a quantidade de horas necessárias é fundamental.
É importante esclarecer que o número de horas de sono é uma necessidade individual, ou seja, cada pessoa apresenta um perfil que precisa ser conhecido para então ser praticado durante a noite. Dormir varia em diversas situações; uma mesma pessoa não vai dormir igual durante toda a vida. Crianças têm necessidades diferentes dos adultos e do idoso, por exemplo. Por que somos orientados a dormir 8 horas por noite? A resposta é bem simples: a grande maioria da população se encaixa nesse perfil e necessita dessa quantidade de horas para executar bem as funções do corpo, com disposição para atividades diurnas. Porém, há quem precise de menos de 6h30 de horas de sono diárias, e a essas pessoas nós chamamos de dormidoras curtas. No outro extremo, há quem precise de 9 horas ou mais de sono, que são as chamadas de dormidoras longas.
Maior problema da falta de sono
O grande problema de padronizar o tempo dormindo e ignorar os casos que são diferentes da maioria, com isso, o dormidor curto tem expectativa de mais horas de sono do que realmente precisa, gerando ansiedade enquanto está na cama. Já os dormidores longos podem sempre dever horas de sono quando se comparam com a população geral. Conhecer o próprio padrão de sono é fundamental para respeitar um ritmo do próprio corpo. A pessoa que não dorme o suficiente apresenta cansaço, irritabilidade, dificuldades de concentração e falta de memória no dia seguinte, aumentando o risco de acidentes de trabalho e no trânsito, piorando a performance nos estudos e na execução de tarefas que exigem concentração.
Um cenário ainda pior é dos indivíduos que passam longos períodos dormindo menos do que precisam. A ciência já demonstrou claramente o aumento do risco para doenças do coração, como pressão alta e arritmia, AVC, obesidade, alterações na glicemia, as doenças neurodegenerativas, entre muitas outras.
Quantas horas dormir?
Como saber, então, quantas horas de sono eu preciso? O ideal é sempre conversar com seu médico para uma avaliação mais ampla e orientações precisas para o seu caso. Mas, de forma simples, se você, nos fins de semana, dorme muito mais do que durante a semana, iniciando o sono no horário habitual, há uma grande chance de você dormir menos do que precisa durante a semana.
Infelizmente, dormir pouco é um dos principais problemas do sono atuais e com impactos negativos na sua saúde. Dormir é uma necessidade fisiológica, assim como comer ou beber água, porém, em uma sociedade em que somos estimulados a produzir cada vez mais, dormir bem virou luxo.
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